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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

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Ambev interrompe produção de cerveja em fábrica de Viamão para engarrafar água potável

Iniciativa surgiu após a alta demanda de água nos locais mais afetados pela enchente

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Ambev interrompe produção de cerveja em fábrica de Viamão para engarrafar água potável
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A Ambev anunciou que suspenderá temporariamente sua linha de produção de cerveja na fábrica localizada em Viamão, Região Metropolitana, para adaptar suas instalações e envasar água potável. A medida visa auxiliar a população afetada pelas recentes enchentes no estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a empresa, a produção diária será de aproximadamente 850 mil latas de água de 473 ml. A distribuição terá início na quarta-feira (08).

A escassez de água mineral tem sido um desafio nos últimos dias, com relatos de falta do produto em diversos estabelecimentos, especialmente em Porto Alegre. Para viabilizar o processo de envasamento, a Ambev trouxe equipamentos de São Paulo para adaptar suas instalações em Viamão.

Jean Jereissati, presidente da companhia, declarou: "Como uma empresa brasileira, estamos e estaremos sempre ao lado dos brasileiros em todas as situações." A distribuição das latas de água será realizada em parceria com a empresa Ball, especializada na produção de latas de alumínio, que disponibilizou as embalagens de 473 ml.

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Além da Ambev, a multinacional Lactalis Brasil também anunciou medidas similares, informando que passará a envasar água em sua unidade de Teutônia, no Vale do Taquari, ao invés de leite. Ao todo, mais de 1 milhão de garrafas serão distribuídas para as comunidades afetadas pelas enchentes.

A Fruki Bebidas também está contribuindo com doações, tendo anunciado a doação de mais de 25 mil embalagens de 5 litros de água mineral, além de cerca de 2 milhões de litros de água potável entregues em caminhão pipa para consumo. As entregas abrangeram diversos municípios, incluindo Lajeado, Estrela, Taquari, Marques de Souza, Cruzeiro do Sul, Pouso Novo, e Imigrante.

De acordo com boletim divulgado pela Corsan Aegea na terça-feira, 606 mil imóveis encontravam-se desabastecidos em 37 municípios, sendo a Região Metropolitana a mais afetada.

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