Na planta de celulose da CMPC em Guaíba, os trabalhos de expansão e modernização têm avançado e a estimativa de finalização é para novembro de 2023. Segundo o diretor-geral da empresa no Brasil, Mauricio Harger, o empreendimento, conhecido como BioCMPC, já está com 50% da sua execução física e financeira realizada, estando dentro do cronograma.
O investimento líquido na iniciativa é calculado em R$ 2,75 bilhões. Cerca de 3 mil postos de empregos, entre diretos e indiretos, estão sendo gerados com os trabalhos do BioCMPC.
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Com a ampliação, a fábrica aumentará a sua capacidade de produção de celulose em mais cerca de 350 mil toneladas anuais (o que representa uma elevação de 18% em relação ao volume atual). Conforme a direção, esse incremento será alcançado de forma escalonada, após a finalização dos serviços.
Conforme Harger, a expectativa da CMPC é fechar 2022 com um aporte de cerca de R$ 1,7 bilhão no Rio Grande do Sul e para 2023, quando o aprimoramento do complexo deverá ser concluído, mais aproximadamente R$ 1,2 bilhão deverá ser desembolsado.
Outra iniciativa da CMPC, desenvolvida a partir do primeiro trimestre deste ano, foi a dragagem do Guaíba, que deve ser terminada no começo de 2023. Os serviços estão sendo feitos no canal que liga o terminal da CMPC até o canal central do Guaíba, percorrendo uma distância de cerca de 3,5 quilômetros. O investimento nessa atividade é de aproximadamente R$ 35 milhões.
Além do foco no projeto BioCMPC, a empresa realizou durante 2022 duas paradas de manutenção, assim como obras de acessibilidade e no refeitório da unidade. Para 2023, mais uma parada será efetuada, mas ainda não está definido o mês em que a ação deverá ocorrer.
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