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Em segundo dia de greve geral, professores de Guaíba fazem caminhada e pressionam prefeitura a pagar piso salarial

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Em segundo dia de greve geral, professores de Guaíba fazem caminhada e pressionam prefeitura a pagar piso salarial

Conforme sindicato, greve geral está afetando até 10 mil alunos na cidade e a cobrança por melhores condições de trabalho dura três anos.

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A greve geral dos professores municipais de Guaíba entrou no segundo dia nesta quinta-feira (9). O grupo que protestava em frente à prefeitura saiu em caminhada, durante a manhã, até a praça Gastão Leão, no Centro. Portando camisas pretas, cartazes, apitos e fantasias, os educadores chamaram a atenção à reivindicação do pagamento do piso salarial da categoria. A greve iniciada na quarta (8) continua até pelo menos sexta-feira (10).

 

SPMG

A paralisação afeta 29 escolas e até 10 mil alunos, de acordo com o sindicato que representa a categoria na cidade. Entre as pautas da greve estão a reivindicação pelo pagamento do piso salarial e melhores condições de trabalho nas escolas. Essas cobranças estariam sendo feitas por pelo menos três anos.

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"Estamos cientes que a paralisação afeta diretamente a rotina e a organização das famílias, mas não podemos nos calar diante do desrespeito do governo municipal com a educação e com os profissionais que nela atuam", diz Rosângela Heim, presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Guaíba. O sindicato afirma que as horas ou dias paralisados serão recuperados.

Secretaria de Educação

Já a secretária Municipal de Educação, Magda Ramos, disse que vai conversar com os professores, mas antecipou que nem todas as demandas podem ser atendidas, como a do reajuste salarial que determina o piso salarial. O executivo deve apresentar uma proposta na sexta-feira (10) às 14h. 

 

Redução das aulas

Algumas escolas na cidade estão funcionando com 30% do quadro funcional. Outras, optaram por paralisar completamente as atividades, entre elas, a maior da cidade, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Carlos Ferreira, que fica no bairro Pedras Brancas.

Conforme a direção da escola, os 60 professores que trabalham no local não vão dar aula para os 800 alunos matriculados até sexta, data em que é esperada a reunião com a Secretaria Municipal de Educação. Se o sindicato aceitar a proposta, as aulas serão retomadas. Caso contrário, a greve deve ser estendida.

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FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Divulgação / SPMG
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