As milícias no Rio de Janeiro intensificaram seu domínio ao lançar uma marca própria de cigarros, lucrando bilhões com o mercado ilegal. Em 2023, a venda de cigarros falsificados no Brasil movimentou R$ 9 bilhões, com 34 bilhões de unidades comercializadas, evidenciando a força econômica desses grupos.
Essas organizações, compostas principalmente por ex-policiais e militares, fabricam e distribuem versões falsificadas de marcas paraguaias, conhecidas como “falsificação da falsificação”. Comerciantes e moradores são coagidos a consumir exclusivamente esses produtos, sob pena de represálias violentas.
Com atuação em 45 municípios do estado do Rio, as milícias exploram outros mercados ilegais, como transporte alternativo e venda de gás de cozinha. Operações como Smoke Free e Fumus, lideradas pela Polícia Federal, identificaram um dos principais líderes, resultando na emissão de dezenas de mandados de prisão.
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