O secretário-adjunto de Educação de Guaíba, Ricardo Jardim, de 20 anos, pediu exoneração do cargo na última sexta-feira (7), quase dois meses após sua nomeação. A decisão seguiu uma recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que pediu a revogação da nomeação em até dez dias, considerando o fato de Ricardo ser filho da vice-prefeita Claudinha Jardim.
A Prefeitura de Guaíba, por sua vez, afirmou que a nomeação ocorreu dentro da legalidade, respeitando os requisitos estabelecidos pela legislação vigente. Contudo, a exoneração foi adotada para preservar a harmonia institucional e evitar qualquer desgastes que pudessem desviar o foco da gestão na melhoria da cidade.
Ricardo Jardim, estudante de Gestão Pública e primeiro suplente de vereador do PL nas eleições do ano passado, enfatizou que sua nomeação foi regular, mas que decidiu pedir a exoneração para evitar controvérsias. Em entrevista, ele afirmou: “Acredito no trabalho que está sendo feito na educação e agradeço imensamente à equipe da Secretaria pelo empenho diário em melhorar a vida dos nossos alunos. Meu compromisso com a cidade segue firme, e continuarei trabalhando como voluntário no projeto Bolsa Cursinho Pré-Vestibular, que dará oportunidade aos jovens que não têm condições de pagar um pré-vestibular de alto nível.”
A investigação do Ministério Público do Rio Grande do Sul foi motivada por reclamações de cidadãos e pela divulgação do fato em veículos de comunicação locais. O promotor de Justiça Fernando Cesar Sgarbossa, da Promotoria Cível de Guaíba, lidera a apuração do caso.
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