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"Se não fosse os estagiários, o fórum estaria em colapso", diz representante de trabalhadores

Categoria está em greve desde 24 de setembro

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Servidores do Poder Judiciário estão em greve no Rio Grande do Sul desde 24 de setembro. Em pronunciamento nesta terça-feira (15) na Câmara de Vereadores de Guaíba, o representante do Sindicato dos Servidores de Justiça do Rio Grande do Sul (Sindijurs), Valdir Boeira da Silva, destacou que "se não fosse os estagiários, o fórum estraria em colapso". Eles aguardam respostas do governo sobre diversas demandas que a categoria reivindica.

Os funcionários, de todo Rio Grande Sul, questionam sobre a crescente demanda de serviços enquanto que o quadro funcional encolhe, com a visível demora de processos. São cerca de 2 mil cargos vagos, sendo destes em Guaíba o total de 12. Também lutam pela não extinção, em um projeto do governo estadual, de 5 mil cargos de oficiais escreventes. "Se não prestamos o servico qualificado que o cidadão merece, é por conta dessas dificuldades", destacou Silva.

A categoria está cinco anos sem reposição salarial e, desde outubro de 2017, segundo Silva, não é aprovado o aumento de 5,58% na Assembleia Legislativa com a dificuldade que o Estado enfrenta. Também houve ações diretas de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre aumentos que tiveram nas gestões dos governadores Germano Rigotto (2005-2008) e José Ivo Sartori (2013-2016), que pode resultar em porcentuais retirados do salário dos servidores.

Há três semanas de greve, os manifestantes frisam que não houve avanço durante esse período, mesmo depois de algumas reuniões com o presidente do Tribunal de Justiça. Sem nenhuma proposta apresentada para a categoria, a mobilização não tem prazo para ser finaliza. Somente 30% dos efetivos estão trabalhando. As informações são do Jornal do Correio do Povo.

 

 

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