Três indivíduos ligados a uma organização criminosa foram acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e condenados pela justiça, na noite da terça-feira (16), por um duplo homicídio cometido em Butiá, em abril de 2018.
De acordo com informações do MPRS, as vítimas, identificadas como Jesus Adão Vellozo Lopes, de 77 anos, e Claudia Renata Pimentel Mota, de 43 anos, foram fatalmente baleadas na cabeça. Um dos réus recebeu uma pena de 41 anos, dois meses e 20 dias de prisão, outro foi sentenciado a 46 anos, dois meses e 20 dias de reclusão, enquanto o terceiro recebeu uma pena de 21 anos, nove meses e 10 dias de prisão, com início em regime fechado.
Os crimes foram cometidos em circunstâncias que envolviam disputas relacionadas ao tráfico de drogas. Jesus Adão Vellozo Lopes foi morto devido a um conflito decorrente de um empréstimo de veículo à facção rival, enquanto Claudia Renata Pimentel Mota foi vítima devido a uma dívida relacionada ao comércio ilícito de drogas. Os homicídios foram qualificados por motivo torpe e dissimulação, ocorrendo em uma estrada afastada da área central onde as vítimas foram atraídas e o carro incendiado após o crime.
O promotor de Justiça Rafael Graboski dos Santos conduziu o caso em plenário, destacando que "homicídios no contexto do tráfico frequentemente envolvem extrema violência na execução e obstáculos significativos na investigação. A comunidade de Butiá e Minas do Leão demonstrou uma resposta firme à barbárie que chocou a região em 2018".
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