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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025

🚔 Segurança e Polícia

Líder de facção condenado por construção de túnel no Presídio Central e foragido após prisão domiciliar é um dos alvos de operação.

Em julho desde ano, Tiago Benhur Flores Pereira, 39 anos, escapou após receber benefício. Ele é apontado como um dos mentores do plano que pretendia permitir fuga em massa de prisão na Capital em 2017.

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Líder de facção condenado por construção de túnel no Presídio Central e foragido após prisão domiciliar é um dos alvos de operação.
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Em 2017, a Polícia Civil desmantelou um ousado plano de fuga do Presídio Central de Porto Alegre, envolvendo uma facção criminosa que pretendia libertar até mil detentos. A operação, liderada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), revelou que um túnel de 47 metros, escavado secretamente sob uma casa próxima à prisão, seria a rota para a fuga.

O responsável por arquitetar o plano era Tiago Benhur Flores Pereira, conhecido como Benhur, um dos líderes da facção. O túnel, que estava sendo construído com um custo de R$ 1 milhão, tinha como objetivo permitir a fuga de criminosos de alto escalão, sendo cobrada uma taxa de R$ 5 mil por detento que desejasse escapar.

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Em fevereiro de 2017, a Polícia Civil descobriu a obra subterrânea, mas o túnel ainda não havia alcançado o Presídio Central. Durante a ação, o líder Benhur foi identificado como o principal mentor do esquema e transferido para uma penitenciária federal, junto a outros líderes da facção.

Recentemente, Benhur, que já cumpria pena de 175 anos por diversos crimes, foi condenado a mais 37 anos e oito meses pelo plano do túnel. No entanto, desde julho de 2024, ele está foragido após romper a tornozeleira eletrônica concedida para que realizasse uma cirurgia. Agora, ele é alvo de uma nova operação do Denarc, com mandados de prisão expedidos. Além dele, outros dois líderes da facção também são procurados.

Este esquema de fuga não era apenas uma tentativa de libertação de presos, mas também uma estratégia de lucro para a facção. O grupo planejava cobrar por cada evasão, transformando a fuga em uma operação lucrativa. A facção, com raízes no Vale do Sinos, tem se tornado uma das maiores organizações criminosas do estado, com envolvimento em tráfico de drogas e outras atividades ilícitas.

Após a descoberta do plano, a Polícia Civil segue monitorando as movimentações da facção e suas conexões internacionais.

FONTE/CRÉDITOS: GZH
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