

Para um grupo de amigos que planeja comprar 4 kg de picanha para o Ano-Novo, o custo será de aproximadamente R$ 310, o que representa uma diferença de R$ 39 em relação ao réveillon do ano anterior, quando o gasto seria de R$ 271.
O preço atual da picanha é o mais alto registrado nos últimos 18 anos, evidenciando uma disparada comparada aos valores do passado recente. Entre 2007 e 2016, o preço do quilo passou de R$ 22,20 para R$ 43,00, durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Nas gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o valor subiu para R$ 67,70. Contudo, o maior preço registrado foi durante a pandemia de Covid-19, quando o quilo da picanha alcançou R$ 85,90.
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Esse aumento tem gerado dificuldades para muitas famílias brasileiras, especialmente as de classes média e baixa, que veem o corte de carne cada vez mais distante de seu orçamento. A alta no preço da carne reflete a pressão inflacionária no país, impactando diretamente a alimentação das famílias. Para muitos consumidores, a picanha, antes tradicionalmente associada a festas e celebrações, tem se tornado uma opção cada vez mais inacessível, destacando as dificuldades econômicas enfrentadas por boa parte da população.
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