Falta de Profissionais Compromete o Setor Supermercadista no Brasil
A crise de mão de obra no Brasil atingiu os supermercados, com 8 em cada 10 cargos essenciais vazios, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens (CNC). Funções como operadores de caixa, açougueiros e repositores estão entre as mais afetadas, comprometendo diretamente a qualidade do atendimento e o funcionamento das lojas.
O estudo, divulgado em março de 2025, revela que a escassez de profissionais tem gerado uma série de consequências visíveis para os consumidores: aumento no tempo de espera nas filas, falta de reposição de produtos e sobrecarga para os poucos funcionários que permanecem. Esses cargos essenciais representam cerca de 70% da força de trabalho do setor supermercadista.
Fatores da Crise
A pesquisa aponta para diversos fatores que agravam a falta de mão de obra, como os baixos salários, a alta rotatividade, a falta de qualificação e a falta de interesse por empregos presenciais. Além disso, muitos jovens estão migrando para o trabalho informal ou digital, o que tem afastado ainda mais o setor do varejo tradicional.
Ações em Curso
Apesar dos esforços de algumas redes de supermercados para mitigar os efeitos da crise, como investimentos em automação e programas de qualificação, os especialistas afirmam que essas ações não são suficientes para reverter a situação a curto prazo. O setor ainda busca soluções para contornar a falta de profissionais e garantir a continuidade dos serviços com qualidade.
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