A unidade da Coca-Cola Femsa Brasil em Porto Alegre voltou a operar com capacidade total na sexta-feira (09), após um ano de paralisação causada pelas enchentes de maio de 2024. A cerimônia de retomada contou com a presença de autoridades, como o governador Eduardo Leite e o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.
As operações haviam sido suspensas em decorrência do alagamento provocado pela elevação do nível do Guaíba, que chegou a 5,37 metros. A reativação da planta ocorreu de forma gradual a partir do segundo semestre de 2024, com conclusão neste mês.
Segundo a empresa, foram investidos R$ 886 milhões no Rio Grande do Sul nos últimos meses. Desse total, R$ 675 milhões foram destinados à reconstrução da unidade de Porto Alegre, enquanto os R$ 211 milhões restantes foram direcionados a melhorias operacionais em outras unidades no Estado, como as fábricas de Santa Maria e centros de distribuição em diversas cidades.
Durante o período de paralisação e recuperação, a empresa participou de iniciativas voltadas ao apoio de colaboradores e comunidades atingidas pelas enchentes. Foram registradas doações de alimentos, itens de necessidade básica e água mineral. Também foram realizados aportes a projetos sociais voltados a catadores de materiais recicláveis e estabelecimentos parceiros.
O projeto de reconstrução da planta foi enquadrado no programa estadual Fundopem Recupera, que prevê incentivos fiscais para empresas impactadas por eventos climáticos extremos. A medida possibilita crédito fiscal presumido sobre o ICMS devido, com início de fruição previsto para julho de 2025 e validade até o fim de 2031.
A fábrica em Porto Alegre é responsável pelo fornecimento de bebidas para diferentes regiões do Estado e integra um conjunto de operações da Coca-Cola Femsa no Brasil, que anunciou novos investimentos em nível nacional.
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