O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou na madrugada da segunda-feira (29), que Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais com 51,2% dos votos, enquanto o candidato opositor Edmundo González obteve 44,2%, com 80% das urnas apuradas.
A oposição, liderada por María Corina Machado, contestou os resultados e afirmou que González venceu com 70% dos votos. Machado declarou que possui 100% das atas transmitidas pelo CNE e que todas indicam a vitória de González.
O anúncio foi feito pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, que afirmou que a tendência dos resultados é irreversível. Ele também mencionou que o país investigará ataques ao sistema eleitoral que teriam causado atraso na divulgação dos resultados.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou preocupações sobre o resultado, enquanto o presidente chileno, Gabriel Boric, afirmou que o Chile reconhecerá apenas números verificáveis. Presidentes de Brasil, Colômbia e México ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.
Desde o encerramento das urnas, líderes da oposição incentivaram seus eleitores a permanecerem nos centros eleitorais, relatando supostas irregularidades. Observadores internacionais tiveram participação limitada no processo eleitoral após a retirada do convite para a missão da União Europeia.
O presidente Nicolás Maduro celebrou a vitória, que lhe garantirá um terceiro mandato a partir de janeiro.
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