A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil atingiu a marca histórica de R$ 9 trilhões em outubro de 2024, conforme informou o Banco Central (BC) em seu relatório de estatísticas fiscais divulgado nesta sexta-feira (29). A dívida, que inclui as contas do governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, teve um aumento de 0,4 pontos percentuais em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em comparação ao mês anterior.
No atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o valor da dívida bruta já soma R$ 1,8 trilhão, sendo que só em 2024 o crescimento foi de R$ 952,6 bilhões. A alta foi impulsionada principalmente pela evolução dos juros nominais, que somaram +0,7 pontos percentuais, pela desvalorização cambial, que impactou com +0,3 pontos percentuais, e pelo resgate líquido de dívida, que teve um efeito negativo de -0,1 pontos percentuais. A variação do PIB nominal, que teve uma redução de -0,5 pontos percentuais, também influenciou os números.
O BC observou que no acumulado de 2024, a dívida aumentou 4,2 pontos percentuais em relação ao PIB. Os principais fatores para esse crescimento foram os juros nominais (+6,3 p.p.), a emissão líquida de dívida (+1,1 p.p.), a desvalorização cambial acumulada (+0,7 p.p.), o reconhecimento de dívida (+0,2 p.p.) e o crescimento do PIB nominal, que teve um impacto negativo de -4,1 pontos percentuais.
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