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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

🏥 Saúde

Mortes por leptospirose aumentam para cinco no Rio Grande do Sul durante enchentes

Em caso de sintomas, é aconselhável procurar assistência médica e iniciar a medicação

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Mortes por leptospirose aumentam para cinco no Rio Grande do Sul durante enchentes
Giulian Serafim / PMPA
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Durante as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul desde abril, o número de mortes por leptospirose foi confirmado como cinco pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) na tarde da segunda-feira (27). Outros nove óbitos estão sob investigação. A última vítima residia em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre.

A SES registrou um total de 1.588 casos notificados de leptospirose, dos quais 685 foram em Porto Alegre. Entre esses casos, 124 foram confirmados, 542 descartados e 922 permanecem em investigação.

A primeira morte pela doença foi relatada em 20 de abril, ocorrendo em Travesseiro, no Vale do Taquari, envolvendo um homem de 67 anos. Os demais óbitos ocorreram em Cachoeirinha, Porto Alegre e Venâncio Aires.

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A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida através da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos. A contaminação pode ocorrer através da pele lesada ou mesmo da pele íntegra imersa em água contaminada por períodos prolongados, além de mucosas. O período de incubação varia de um a 30 dias. Os sintomas comuns incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores corporais, especialmente nas panturrilhas, e calafrios.

Para prevenir a bactéria leptospira, a Secretaria de Saúde do RS recomenda:

  • Desinfecção de áreas inundadas com hipoclorito de sódio a 2,5%, encontrado na água sanitária;
  • Armazenamento de alimentos em recipientes herméticos;
  • Manutenção da limpeza na cozinha, removendo restos de alimentos antes do anoitecer;
  • Manutenção da limpeza dos terrenos, evitando acúmulo de objetos que possam atrair roedores, além de exposição à luz solar.

Em caso de sintomas, é aconselhável procurar assistência médica e relatar qualquer exposição de risco. O uso de antibióticos, conforme prescrição médica, é recomendado em qualquer fase da doença, com eficácia geralmente maior durante a primeira semana dos sintomas. O início do tratamento não depende necessariamente de confirmação laboratorial.

 

 

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