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Regularização do Uber é assunto em reunião sobre possível aumento da passagem de ônibus

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Regularização do Uber é assunto em reunião sobre possível aumento da passagem de ônibus

Membro disse que o serviço do aplicativo é clandestino

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Durante a reunião que discutia o possível aumento do valor das passagens de ônibus em Guaíba, na segunda (22), um membro do Conselho de Mobilidade Urbana disse que o Uber funciona como clandestino na cidade. Ele se referiu a empresa de transporte não ser regulamentada pelo poder publico municipal.

A discussão partiu de questionamentos sobre a fiscalização de carros clandestinos que, para a Assur, é um dos responsáveis pela sua calamidade financeira. Em dois dias, identificaram 277 veículos fazendo o serviço irregular de passageiros. Foi a segunda reunião sobre o possível aumento da tarifa, a proposta da empresa é que o transporte convencional passe de R$4,20 para R$4,98 e do complementar (amarelinhos) de R$4,80 para aproximadamente R$5,60, em um aumento de 20%.

O líder comunitário Sedenir da Silva trabalha como motorista do aplicativo Uber. Ele contestou o parecer do conselheiro: “Para quê eu vou pagar Uber então? Vou virar clandestino. Eu pago para empresa que, por sinal, salva a vida de muita gente que precisa”. Ela foi regulamentada nacionalmente com a lei federal 13.640/2018 e, segundo o site, no Brasil, mais de 20 municípios decidiram detalhar as regras localmente para garantir o direito de usuários escolherem como querem se deslocar, e o de motoristas parceiros de gerar renda. O secretário de mobilidade urbana de Guaíba, Alex Oliveira, disse que já recebeu pedido do Ministério Público para regularizar através de lei municipal.

Programado para ser votado nesta reunião, o secretário, que também é presidente do conselho, fez o pedido de envio de mais detalhes técnicos na prestação de contas apresentada pela Asur, para o possível acréscimo tarifário. Os participantes ainda solicitaram que os amarelinhos fossem incluídos na planilha de controle, mas a regra não está no contrato licitatório. A reunião foi transferida para próxima semana.

 

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Pedro Molnar
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