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Terça-feira, 13 de Maio de 2025

🌱 Meio Ambiente

Secretaria da Agricultura emite alerta para raiva em animais após foco confirmado em Passo Fundo

Já são 15 casos em 2025; vacinação e controle de morcegos são medidas recomendadas pela Seapi

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Secretaria da Agricultura emite alerta para raiva em animais após foco confirmado em Passo Fundo
Fernando Dias / Ascom Seapi
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) divulgou um alerta sanitário direcionado à região de Passo Fundo e municípios próximos, como Ernestina, Marau, Coxilha e Santo Antônio do Planalto. A medida foi adotada após a confirmação de um foco de raiva herbívora em Passo Fundo e diante do aumento de mordidas em animais sem a identificação de abrigos dos morcegos transmissores.

De acordo com a Seapi, os produtores rurais devem intensificar a vacinação dos animais, inclusive daqueles que já tenham sido mordidos. A orientação também inclui comunicar às Inspetorias Veterinárias locais caso sejam encontrados possíveis abrigos de morcegos, para que seja verificado se pertencem à espécie hematófaga, responsável pela transmissão do vírus.

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A doença, causada por um vírus, é transmitida a herbívoros principalmente por meio da mordida de morcegos que se alimentam de sangue. Esses animais costumam se abrigar em locais como troncos ocos, cavernas, fendas em rochas e edificações desocupadas.

O controle da raiva ocorre de forma preventiva, por meio da vacinação dos rebanhos e de ações específicas para a redução da população de morcegos transmissores. A captura desses animais é realizada por equipes técnicas dos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, que atuam apenas mediante confirmação laboratorial da doença ou aumento significativo de mordidas em rebanhos.

Em 2025, até o momento, foram confirmados 15 focos de raiva em herbívoros no Estado, com registros em sete municípios. Os casos envolvem bovinos, equinos e ovinos. Em 2024, foram 78 focos identificados em 40 municípios.

A Seapi reforça a importância da notificação de casos suspeitos e da manutenção da cobertura vacinal para reduzir os riscos de disseminação da doença.

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