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Terça-feira, 12 de Novembro de 2024

🏥 Saúde

Após quatro decisões judiciais, morre bebê com má-formação no intestino que precisava de transferência para hospital

Decisão judicial também determinava o bloqueio de R$ 200 mil do governo do estado e de prefeitura.

Redação TVGO
Por Redação TVGO
Após quatro decisões judiciais, morre bebê com má-formação no intestino que precisava de transferência para hospital
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Na quarta-feira (17/5), veio a óbito uma bebê de três meses cuja família tentava na Justiça a transferência de um hospital em Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul, onde estava internada, para um hospital em Porto Alegre.

 

Larah Silveira de Oliveira nasceu com uma má-formação no intestino, seu estado de saúde era grave e precisava de acompanhamento de uma equipe especializada, serviço disponível na Capital.

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A causa clínica da morte informada pelo hospital foi "insuficiência respiratória". O velório dela ocorreu no mesmo dia, às 13h30, no Cemitério Boa Vista, em Pelotas.

Entenda o caso

Na tarde de terça-feira (16/5), a Justiça determinou que Larah fosse transferida em até 24 horas. A decisão também determinava o bloqueio de R$ 200 mil do governo do estado e da prefeitura de Pelotas – custo que seria dividido pela metade entre os órgãos públicos. No entanto, a transferência não aconteceu.

 

A família afirma que foi comunicada que não havia leitos de UTI pediátrica disponíveis nas redes pública e privada. De acordo com familiares, em pouco mais de um mês, houve outras três decisões favoráveis à transferência de Larah para a Capital, mas a bebê permanecia internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Universitário São Francisco de Paula, em Pelotas.

Nota da Secretaria Municipal de Porto Alegre

"A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre reforça que se trata de paciente de fora da capital, não sendo parte de gestão plena – pacientes residentes em Porto Alegre – recebeu a solicitação de leito para o referido paciente em meados de abril. Assim como demais pacientes com avaliação técnica o mesmo seguiu sendo priorizado dentro do cenário de grande fluxo de pacientes pediátrico em leitos de UTI da capital através de avaliações constantes para que viabilizasse a transferência tão logo houvesse condições. O município de Porto Alegre não é polo das decisões judiciais relatadas".

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