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Sabado, 24 de Maio de 2025

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Após um ano da enchente, usuários da Orla do Guaíba enfrentam más condições em banheiros químicos.

Enquanto os sanitários seguem em obras, frequentadores da Orla de Porto Alegre reclamam do mau cheiro e da falta de higiene dos banheiros provisórios. A revitalização do trecho 1 ainda não começou, e as reformas no trecho 3 devem ser concluídas apenas no segundo semestre.

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Após um ano da enchente, usuários da Orla do Guaíba enfrentam más condições em banheiros químicos.
Camila Hermes / Agencia RBS/GZH
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Um ano após a enchente de maio de 2024, os efeitos da tragédia ainda são sentidos por quem frequenta a Orla do Guaíba, em Porto Alegre. Com os banheiros e estruturas dos bares destruídos pela água, a prefeitura instalou banheiros químicos como alternativa emergencial nos trechos 1 e 3 — solução que tem sido duramente criticada pelos usuários.

No trecho 1, entre a Usina do Gasômetro e a Rótula das Cuias, os banheiros seguem fechados e vandalizados. Cartazes da concessionária GAM 3 Parks alertam que o local está tecnicamente interditado, mesmo com uso constante pela população. Os banheiros químicos disponíveis são alvos de reclamações frequentes por parte dos frequentadores, que apontam mau cheiro, falta de limpeza e condições precárias de uso.

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“É a mesma coisa que não ter opção”, desabafa a corredora Maria Eduarda Martins, de 31 anos. O aposentado Nelson Alves, 69, que caminha diariamente na Orla, diz que evita ao máximo usar os sanitários químicos: “Só em último caso e de pé. Não tem como sentar nisso”.

A empresa Pipi Haus, contratada pela prefeitura, é responsável pela manutenção dos banheiros provisórios. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), as obras definitivas no trecho 1 devem começar nos próximos dias. O projeto inclui recuperação das estruturas dos bares, pintura, iluminação, melhorias nas redes de proteção contra enchentes e outras intervenções — com custo estimado em R$ 15 milhões e previsão de duração de 12 meses.

Já no trecho 3, conhecido pelas quadras esportivas, a reforma começou no fim de 2024 e deve ser finalizada no segundo semestre de 2025. Os trabalhos abrangem aplicação de resina em pistas, recuperação de iluminação, taludes e chuveiros, além do plantio de espécies nativas.

Enquanto a revitalização não avança no ritmo esperado, comerciantes da região relatam queda de faturamento e dificuldades de adaptação aos novos espaços temporários. Frequentadores, por sua vez, cobram mais agilidade do poder público e melhores condições de higiene.

FONTE/CRÉDITOS: Com informações de Guilherme Gonçalves GZH
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