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Domingo, 16 de Marco de 2025

🚔 Segurança e Polícia

Autoridades realizam nova fase de operação contra esquema de anúncios falsos de aluguel

Ação conjunta investiga fraude em aluguéis temporários em Santa Catarina, com mandados cumpridos no Rio Grande do Sul

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Autoridades realizam nova fase de operação contra esquema de anúncios falsos de aluguel
Divulgação / MPRS
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Durante a manhã da terça-feira (17) aconteceu a última fase da Operação Anúncio Fake, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) colaborou com o Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos do Ministério Público de Santa Catarina (CyberGAECO/MPSC) e com a Polícia Civil de Bombinhas. A operação, que tem como objetivo desarticular um esquema de falsos anúncios de aluguel de imóveis, resultou no cumprimento de seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão em Porto Alegre, Esteio e Alvorada, mobilizando mais de 40 agentes.

As ordens judiciais também incluíram a indisponibilidade de bens, como imóveis e veículos, além do bloqueio de contas bancárias e criptoativos. A operação teve início em 2023, quando as autoridades desmantelaram uma rede que publicava anúncios fraudulentos de aluguéis de temporada no litoral catarinense. Com base em novos materiais obtidos, foram identificados outros suspeitos ligados à organização criminosa, que operava a partir da Região Metropolitana de Porto Alegre.

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Na fase anterior da operação, dois mandados de prisão e seis de busca foram cumpridos. Os suspeitos utilizavam dados de anúncios legítimos para tornar o esquema mais convincente. Desde 2018, o grupo teria atuado no litoral de Santa Catarina. Entre os crimes investigados estão estelionato eletrônico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Com o uso de técnicas de investigação cibernética, as autoridades também identificaram pessoas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro, utilizando suas contas bancárias para movimentar os valores obtidos de forma ilícita. As investigações apontam prejuízos financeiros significativos para as vítimas, que procuravam alugar imóveis para férias em Santa Catarina. O número total de pessoas afetadas ainda está sendo contabilizado.

Até o momento, pelo menos R$ 150 mil foram bloqueados em contas bancárias dos investigados. Bens como veículos e imóveis também serão indisponibilizados, conforme decisão judicial. A operação segue em andamento, com foco na identificação de outros membros do esquema e na recuperação dos valores desviados.

 

 

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