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Domingo, 25 de Maio de 2025

🚔 Segurança e Polícia

Chefe de gabinete de deputado federal gaúcho é exonerado após operação da PF.

Investigação aponta desvio de R$ 1 milhão em emendas destinadas a hospital no RS.

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Chefe de gabinete de deputado federal gaúcho é exonerado após operação da PF.
Polícia Federal / Divulgação / Porto Alegre 24 horas
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O chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), Lino Furtado, foi exonerado nesta terça-feira (18) após ser alvo da Operação EmendaFest, da Polícia Federal (PF). A ação investiga o desvio de recursos públicos de emendas parlamentares que deveriam beneficiar o Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.

A investigação conduzida pela Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Contra o Sistema Financeiro indica que os valores desviados — cerca de R$ 1 milhão — teriam sido distribuídos entre funcionários do hospital, lobistas e ao assessor parlamentar. Lino Furtado já havia sido afastado do cargo por determinação da Justiça Federal.

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Outro servidor afastado

Além de Furtado, a Justiça determinou o afastamento de Cliver André Fiegenbaum, ex-diretor administrativo e financeiro da Metroplan. Ele também foi exonerado pelo governo após ser citado na investigação. Cliver já havia sido alvo da PF no ano passado em um esquema de corrupção relacionado à compra de telas interativas para escolas.

De acordo com os investigadores, uma empresa ligada a Cliver recebia valores para intermediar a liberação das emendas parlamentares ao hospital. Um dos contratos apreendidos foi classificado pela polícia como um "contrato de propina".

Operação EmendaFest

A operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio Grande do Sul, nos municípios de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Estrela, Lajeado e Rosário do Sul.

A Justiça Federal também determinou:

Afastamento de Lino Furtado e Cliver Fiegenbaum de suas funções públicas;

Bloqueio de valores de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas envolvidas;

Busca e apreensão no apartamento funcional do deputado Afonso Motta, onde Lino Furtado residia.

Os crimes investigados incluem desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.

O espaço segue aberto para manifestações dos envolvidos.

 

 

FONTE/CRÉDITOS: José Souza/Terra
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