O prédio da Escola de Educação Infantil Vovó Flor, no Engenho, está prestes a pertencer a Prefeitura. Associação de Proteção à Infância (API) recebeu o documento necessário para doar o terreno. O local, que atendia 90 crianças, foi interditado em 2018 por causa de problemas de estrutura no prédio vizinho.
A história da Associação é antiga. Ela foi fundada em 1938, com a doação do terreno da família do ex-prefeito João Jardim. Foi a partir de 1969 que ela começou a servir com atendimento à crianças. Na entidade sem fins lucrativos, todo o dinheiro que entrava era de doação de pais, voluntários e entidades filantrópicas. Chegou um momento, em um prédio velho, que não tinham verba para sua manutenção, e que a prefeitura não podia doar por regras judiciais.
Depois de quase 20 anos, a API recebeu o usucapião (direito que adquire em relação à posse de um bem imóvel), sendo considerada proprietária do terreno. De acordo com a vice-presidente, Carliana Uranga, o espaço vai ser cedido para que seja reestruturado e continuado, especificamente, as atividades educacionais da Vovó Flor. A doação do terreno ainda deve ser votada na Câmara. "Queremos resolver o mais rápido possível, para que no começo do ano letivo de 2020 já estejamos de volta ao local", disse ela.
O investimento do executivo tem que estar no orçamento do ano que vem. Para a secretária de educação Virginia Guimarães, assim que o prédio for do poder público, ele vai receber investimentos, com todas condiçöes de trabalho garantidas. Enquanto isso, as crianças estão sendo atendidas em duas residências alugadas no Engenho.
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