Na noite de quarta-feira (07), funcionários dos Correios decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira (08). A decisão foi tomada em assembleia realizada em Porto Alegre e em seis subsedes da região.
Os trabalhadores se concentrarão nas unidades de trabalho nas primeiras horas da manhã da quinta e se deslocarão até o CTCE da avenida Sertório. Segundo o Secretário-Geral do Sintect-RS, Alexandre Nunes, a greve é uma resposta à falta de avanços nas negociações com a empresa.
A categoria reivindica a realização de concurso público para carteiros e outras funções, reajuste salarial com aumento real, revisão do plano de saúde, retorno do pagamento de 70% das férias e extensão da periculosidade para carteiros motoristas. Nunes relatou que a proposta atual da empresa não atendeu às demandas dos trabalhadores e não trouxe avanços significativos.
A empresa, por sua vez, informou que as agências continuarão operando e que adotou medidas para minimizar os impactos da greve. Entre as propostas da empresa estão o aumento de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, aumento de 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, e um vale alimentação/refeição extra de R$ 50,93 para funcionários com remuneração até R$ 7,3 mil.
A greve também ocorre em outros estados, como Paraná, Alagoas, São Paulo e Tocantins. Além disso, a empresa anunciou a realização de concursos públicos para áreas específicas e o ajuste no plano de saúde para redução da coparticipação de 30% para 15%, previsto para o próximo mês.
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