Uma clínica de terapia no bairro Mooca, zona leste de São Paulo, está sendo investigada após pais denunciarem maus-tratos contra crianças autistas. O caso veio à tona quando a família de um menino de seis anos registrou, por meio de um áudio escondido, profissionais zombando e maltratando os pacientes.
Nos áudios, psicólogas ridicularizam o choro e a forma de mastigar das crianças, enquanto um professor sugere o uso de pimenta para evitar que um menino colocasse a mão na boca. O comportamento da criança mudou drasticamente, passando a apresentar crises de ansiedade, agressividade e sinais de medo ao se aproximar da instituição.
Segundo a família, o menino, que fazia tratamento na clínica há dois anos, chegou a sofrer machucados sem explicação convincente dos profissionais. A mãe relatou que o filho, antes carinhoso e tranquilo, agora apresenta comportamento instável e dependência de medicação devido ao trauma vivido.
Diante da denúncia, os pais acionaram a polícia e registraram um boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia de Proteção à Pessoa com Deficiência, na Luz. Após a repercussão do caso, quatro profissionais foram demitidos, incluindo psicólogas, um professor de Educação Física e uma fonoaudióloga. A clínica ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações.
O caso segue sob investigação, e as famílias buscam justiça para garantir que situações semelhantes não se repitam, alertando para a importância da fiscalização de instituições que prestam atendimento a crianças com necessidades especiais.
Operadora se Pronuncia e Anuncia Medidas
A operadora repudia veementemente qualquer conduta preconceituosa ou desrespeitosa no atendimento aos seus pacientes. O episódio relatado vai contra os princípios da empresa, que tem como prioridade a segurança, o acolhimento e o respeito às famílias.
Ao tomar conhecimento do caso, adotou medidas imediatas. Os profissionais envolvidos foram demitidos, e a situação será formalmente reportada aos respectivos conselhos de classe, bem como as autoridades públicas competentes para apuração de eventuais práticas delituosas.
A Diretoria responsável está pessoalmente empenhada no caso, mantendo contato direto com as famílias para oferecer suporte e esclarecer dúvidas.
Como parte do compromisso com a transparência e a segurança, iniciou a instalação de câmeras de monitoramento em todas as unidades que atendem pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A medida, que abrange todas as unidades, visa reforçar a confiança das famílias e proporcionar um ambiente ainda mais seguro, sempre resguardando a privacidade dos pacientes. Reforça ainda que dispõem de canais de denúncia para garantir que qualquer irregularidade seja prontamente identificada e tratada com máximo rigor.
Segue à disposição para qualquer informação adicional e reafirma seu compromisso em fortalecer um ambiente de acolhimento, inclusão e respeito para todos.
Comentários: