A Thyssenkrupp, que tem unidade em Guaíba, apresentou o novo CEO do segmento de elevadores para a América Latina, o engenheiro Paulo Manfroi. Ele entra com a aposentadoria de Alceu Paz de Albuquerque, que comandou a empresa por 29 anos. Em meio à pandemia, o foco da empresa é buscar o equilíbrio entre a saúde dos funcionários e a sustentabilidade do negócio.
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Pra isso, a unidade desenvolveu um questionário de saúde para acompanhar os funcionários durante a pandemia do coronavírus. Os empregados atualizam diariamente a equipe médica, que acompanha em tempo real a situação, para orientá-los em casos suspeitos de covid-19. Outras medidas também adotas são o trabalho via home office, medição da temperatura dos funcionários, uso de máscara de proteção, afastamento de pessoas do grupo de risco e redução da operação.
Em fevereiro, a Thyssenkrupp oficializou a venda de sua divisão de elevadores para um consórcio formado por Advent, Cinven e fundação RAG. O valor do negócio é de 17,2 bilhões de euros, ou 18,7 bilhões de dólares. Segundo a empresa alemã, a operação deve ser concluída até o final deste ano.
O negócio de elevadores é o ativo mais valioso da Thyssenkrupp e a unidade mais lucrativa do conglomerado. O objetivo é levantar capital para reduzir dívidas e financiar a reestruturação de suas operações, que foram afetadas pelo enfraquecimento da economia alemã. A empresa é a quarta maior fabricante de elevadores do mundo, atrás da norte-americana Otis, da United Technologies, da suíça Schindler e da finlandesa Kone.
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