O governo gaúcho desejava fazer uma troca: a empresa interessada em terminar de construir a penitenciária masculina de Guaíba teria direito a escolher imóveis e terrenos de propriedade do Estado. O prazo para entrega das propostas encerrou-se no dia 10 de junho, porém sem nenhuma empresa interessada. O governo tem R$ 25,4 milhões em bens. Caso houvesse proposta, as obras deveriam ser concluídas no prazo de um ano.
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A prisão terá capacidade para 672 presos. Ela está localizada às margens da BR-116, no quilômetro 303, próximo à Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. A empresa ou consórcio vencedor deverá indicar em sua proposta os imóveis e terrenos de seu interesse.
As obras da penitenciária de Guaíba, começaram em 2010, estão paradas desde 2017. Segundo o governo, o motivo de o contrato com a empresa PortoNovo Empreendimentos e Construções ter sido rescindido é que a empresa abandonou a obra. Até então, 50% da obra foi executada e, dos R$ 19,4 milhões de investimento previsto, a empresa teria recebido cerca de R$ 10 milhões.
O Estado tem uma lista de bens, com terrenos e apartamentos em Porto Alegre, Alegrete, Caxias do Sul e Montenegro, além de 12 lojas e box de estacionamento. O bem de maior valor é um terreno em Porto Alegre, no bairro Cristal, avaliado em R$ 11,82 milhões. Na sequência vem uma loja no bairro Moinhos de Vento, na Rua 24 de Outubro, que está avaliada em R$ 7,26 milhões.
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