O PROJARI, instituição que atua na região dos bairros Bom Fim e Nova Guaíba desde 1987, inaugurou um projeto de geração de energia solar no local. O evento aconteceu na manhã de terça-feira (15/6), com presença do prefeito Marcelo Reinaldo, a vice Claudia Jardim, o presidente do Sicredi e o gerente da agência de Guaíba, vereadores, secretários municipais, empresários da região e membros da comunidade.
O projeto de geração de energia através de painéis solares, que será feito pela empresa Schwalm, deve gerar uma economia de energia na casa de 70% nos gastos mensais. A instituição atende cerca de 750 jovens e adolescentes da região zona oeste da cidade e é administrada pelas irmãs de São José.
De acordo com apresentação no evento, a cada 3 mil kw/h geradores, um equivalente de sete árvores devem ser preservadas. A meta a do PROJARI é salvar 108 árvores por ano. Segundo os dados apresentados, o Brasil tem hoje a capacidade de gerar cerca de 15 milhões de megawatts de energia solar por ano.
A instalação do projeto terá um custo final de R$ 98 mil, valor este já com desconto aplicado pela empresa Schwalm, ante os R$ 164 mil de investimento original. Na oportunidade, o vereador Ernani Chacrinha disse vai aportar R$ 40 mil via emendas impositivas da Câmara de Vereadores de Guaíba, sendo R$ 10 mil de cada vereador participante da ideia: Cacrinha, Carla Vargas, Graciano e Tiago Green.
O PROJARI abriu uma conta em parceria com o Sicredi, que já contém R$ 10 mil depositados, e convida a comunidade pra contribuir com uma parcela de qualquer valor doada em prol da conclusão do projeto. O contato com a organização pode ser feito neste link ou pelos telefones (51) 3491-3266 e 3055-3282.
Saiba mais sobre o PROJARI
O PROJARI (Projeto Artesanato, Recreação e Informática) é uma iniciativa semeada na segunda metade da década de 1980 pela Irmã Nilva Dal Bello, em colaboração com as Irmãs Ângela Maria Ribas e Laura Gavazzoni. O projeto foi implantado e é mantido no bairro Bom Fim, em Guaíba, pela Associação Educacional São José, entidade de Porto Alegre.
O Projeto reúne um conjunto de atividades de caráter sócio-educativo, artístico, informativo, cultural, profissionalizante e de lazer sob a forma de cursos e oficinas. Essa pluralidade oferece alternativas de vivência e desenvolvimento das potencialidades a crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. O objetivo é estimulá-los a serem protagonistas de sua própria história, para a construção de uma cultura embasada na paz e na solidariedade.
Para valorizar a região onde é sediado, o PROJARI permite o ingresso de membros Guaíba, abrangendo mais de 20 bairros, e dos municípios nos arredores. No atendimento, a instituição atende crianças (a partir dos 5 anos de idade), adolescentes e jovens, de várias etnias, orientações sexuais, religiões e de amos os sexos. Contudo, há também oficinas direcionadas ao público adulto e aos portadores de deficiência e necessidades educativas especiais – reforçando o caráter inclusivo do processo social.
Quem são as Irmãs de São de José
As Irmãs de São José fazem parte de um grande movimento, principiado no século XVII, na França, de busca de algumas mulheres pela vida religiosa no meio do povo e não apenas enclausuradas, como era o costume da época. Assim, em 1650, a Congregação das Irmãs de São José foi oficialmente reconhecida pelo Bispo de Le Puy, Dom Henrique de Maupas.
A partir do século XIX, a congregação passou a expandir sua missão, criando novos núcleos, como na Índia e nos Estados Unidos, em 1851, na Dinamarca, em 1856, no Brasil, em 1858, na Suécia, em 1862, na Rússia, em 1863, na Noruega, em 1865, na Itália, em 1872, e na Islândia, em 1896. A expansão continuou no século XX, chegando à Bélgica, Suíça, Alemanha, Irlanda, País de Gales, República Checa, Paquistão, Madagascar, Libéria e Bolívia.
Atualmente a atuação das Irmãs de São José está presente em mais de 25 países, tendo como objetivo levar esperança, cuidar da vida e ser construtoras da paz em locais de situação degradantes de conflito, preconceito, abandono, desnutrição, gome, doença, pobreza, exclusão dos idosos, marginalização da mulher, negligência com a infância e adolescência e destruição do meio ambiente, pretendendo construir um mundo mais justo e solidário.
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