A região Carbonífera/Costa Doce forma uma das 30 Regionais de Saúde definidas pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems). Para o modelo de Distanciamento Controlado, o Estado havia agrupado algumas delas considerando como critério a existência de hospitais de referência para leitos de UTI e chegou a 20 regiões.
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Com a criação dos 40 leitos em Guaíba, Camaquã, Charqueadas e São Jerônimo e cumprindo com o compromisso do diálogo, o governo decidiu acatar o pedido para desmembrar a região Carbonífera/Costa Doce da de Porto Alegre, criando a 21ª região do Distanciamento Controlado.
“Era uma demanda dos prefeitos de que pudessem ser analisados não no contexto da capital, mas pelos seus próprios indicadores. Vamos validar esta iniciativa com os municípios nos próximos dias e, se for adequado, teremos a 21ª região a partir da 14ª rodada (mapa preliminar divulgado em 7 de agosto)”, afirmou Leite.
Pacientes de fora da região
Uma outra mudança vai ser implementada já na próxima rodada, a 13ª, cujo mapa preliminar será divulgado nesta sexta-feira (31/7). O governo passará a considerar na análise do Distanciamento Controlado, para cada região, o número de pacientes que vierem de fora e quantos forem internados fora. Se o saldo impactar nos indicadores do cálculo final de uma determinada região, não terá a bandeira agravada.
"Ou seja, se uma região iria para bandeira vermelha por ter recebido mais pacientes de fora do que mandou, ela vai ficar na laranja. Porque a intenção do Distanciamento não é punir regiões, é estabelecer o distanciamento necessário para evitar que o vírus circule. E se uma bandeira foi agravada porque está recebendo pacientes de fora, não é por conta da circulação do vírus naquela região, ou seja, não teria porque aumentar o risco e as restrições", explicou o governador.
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