Autoridades de saúde em diferentes estados brasileiros têm registrado um aumento significativo nos casos de coqueluche nos últimos meses. A infecção respiratória, causada pela bactéria Bordetella pertussis, caracteriza-se por crises intensas de tosse seca e pode ser fatal, especialmente em bebês.
No Rio Grande do Sul, embora não haja um aumento expressivo na confirmação de casos, a Secretaria Estadual da Saúde intensifica as orientações de prevenção, com destaque para a importância da vacinação. A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) reitera a necessidade de mobilizar a população para a imunização, considerada a principal medida para controlar a doença.
A coqueluche é transmitida pelo contato direto com pessoas infectadas, através de gotículas respiratórias. Bebês com menos de um ano são os mais vulneráveis e podem apresentar sintomas mais graves, como dificuldade para respirar e cianose (coloração azulada da pele).
Vacinação como principal forma de prevenção
O calendário vacinal infantil inclui a vacina pentavalente, que protege contra a coqueluche, difteria, tétano, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B. A vacina também é recomendada para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e unidades neonatais.
A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de mais de 300% nos casos de coqueluche em 2024, em comparação com o ano anterior. Em São Paulo, o número de casos confirmados em 2024 já supera o total registrado em todo o ano de 2023.
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas da coqueluche incluem crises de tosse seca, acompanhadas de um som agudo ao inspirar, coriza e febre baixa. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e laboratorial. O tratamento é realizado com antibióticos e o acompanhamento médico é fundamental para evitar complicações.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a coqueluche. É importante que pais e responsáveis mantenham o cartão de vacinação das crianças atualizado e procurem uma unidade de saúde para verificar se todas as doses foram aplicadas. Gestantes e profissionais de saúde também devem seguir as recomendações de vacinação.
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