Quem frequenta as regiões boêmias de grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre pode já ter se deparado com vendedores oferecendo cadernos e agendas da marca Namastê. Conhecidos pelas ilustrações vibrantes e referências a personalidades inspiradoras, como cientistas e músicos, os produtos têm sido vendidos por anos, mas recentemente ganharam uma repercussão inesperada nas redes sociais.
A polêmica surgiu após algumas publicações no X (antigo Twitter) sugerirem que as vendas desses itens estariam ligadas a uma "seita", cujo objetivo seria "financiar suruba". As alegações rapidamente viralizaram, gerando discussões sobre o real propósito do grupo por trás da marca.
O Namastê é um centro de meditação ativa e terapia bioenergética, que prega conceitos como "amor, sexo, meditação, autoconhecimento e muito mais". A filosofia do grupo, fundada em 1997, é refletida na descrição de sua bio no Instagram, destacando uma abordagem holística que mistura práticas espirituais e físicas. A combinação dessas práticas com os cadernos e agendas gerou questionamentos sobre a relação entre o produto e as alegadas práticas sexuais, com algumas pessoas associando o centro a comportamentos não convencionais.
A controvérsia destaca um ponto sensível sobre como práticas alternativas de autoconhecimento e espiritualidade podem ser mal interpretadas e rapidamente ganhar dimensões que vão além de sua intenção original.
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