A Educação Ambiental pode ser disciplina obrigatória nas escolas municipais de Guaíba. Seis vereadores protocolaram, na última quinta-feira (11), o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (ELO) que propõe a inclusão na educação básica. A proposição é dos parlamentares José Campeão Vargas (PTB), Alex Medeiros (PP), Manoel Eletricista (Cidadania), Ver. Juliano Ferreira (PL), Nelson do Mercado (PP) e Florindo Motorista (PSD).
De acordo com Medeiros, o desenvolvimento sustentável deve estar também aliado à educação ambiental, sendo que a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o meio ambiente. Como dizem autores, o vereador ainda aborda que “os alunos poderão entender os problemas da comunidade, refletir e criticar ações de desrespeito à ecologia, à essa riqueza que é patrimônio do planeta e de todos os que nele se encontram. Queremos que desde cedo as crianças aprendam sobre o tema”, explica ele.
Segundo o Portal Educacão, a Educação Ambiental já é uma disciplina implantada nas escolas em diversos países. Surgiu para uma melhor conscientização do ambiente em que vivem e vem se tornado realidade em alguns colégios no Brasil.
Há projeto de lei federal que insere o tema como aula específica em todas as escolas de educação básica do país. Estimula ações que promovam o uso sustentável dos recursos naturais e a educação ambiental nos ensinos fundamentais e médio. A proposição 221/2015 está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, em Brasília.
Em 2016, o site QueroBiologia publicou a reportagem contra a proposta. Educadores ambientais dizem que a solução das questões relacionadas à sustentabilidade e socioambientais exige um tratamento mais profundo, complexo e diferenciado.
De acordo com a publicação, os temas desenvolvidos na área são multidimensionais, articulando questões científicas, políticas, econômicas, sociais, éticas, estéticas e culturais. “A educação ambiental, pela sua própria concepção, permite desenvolver nos estudantes o pensamento sistêmico, já que os sistemas, os fluxos e as relações constituem a base da ecologia. Pensar como uma disciplina entre tantas outras da “grade” curricular parece uma prática reducionista, um retrocesso e uma negação da concepção exposta acima”, explicam.
Comentários: