Rio de Emoções
Água calma, leve brisa depois de um nevoeiro
não é um barco cargueiro, muito menos navio negreiro.
Ele transporta famílias de diversas raças e religiões,
do filho mais novo até os mais anciões.
Vai de norte a sul, pelas janelas mostrando o céu azul,
a beleza do nosso Guaíba, a beleza do nosso Rio Grande do Sul.
O sol no horizonte de uma tarde fria e radiante,
um leve calor confortante, que passa uma energia tão contagiante
Coisas que fazem nós seguir adiante e sempre sermos autoconfiantes.
Céu alaranjado, que dá alegria até mesmo para o homem mais desapontado,
monta de novo um coração desmontado, libera um sentimento que
a muito tempo estava acorrentado.
Atravessando sem pressa, conectando de uma cidade a outra
sonhos e realizações, o rio refletindo como um espelho,
fortes emoções.
Um pássaro cortando o vento, faceiro e sedento,
Demostrando sua liberdade e leveza,
Com braveza e sede de viver, quando estava no ninho queria crescer,
hoje ele só quer poder voltar ao anoitecer.
Poesia de Gustavo Berchon
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