Muitas vezes quando não estamos bem, buscamos a cura, a paz, a calmaria ou a suavidade da vida em fármacos ou até mesmo em substâncias extremamente prejudiciais, onde na maioria dos casos isso apenas agrava mais ainda a situação e acaba matando qualquer esperança de escapar dessas armadilhas. Buscamos no mundo soluções para resolver problemas internos, porém não nos damos conta de que na maioria das vezes, a cura vem do nosso interior.
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Ninguém melhor do que nós mesmos para entender tudo o que se passa dentro da gente. O problema é que às vezes estamos tão desorganizados que nem sabemos ao certo por onde começar. Para isso, existe um bom exercício, o de procurar responder: quem eu sou? Do que eu sou capaz? Quais são as minhas habilidades? Meus pontos fortes? Do que eu sou composto?
Conhecer a si mesmo é algo desafiador, porém necessário e isso passa por um caminho onde em determinados momentos, você vai trilhar com a razão e em outros você vai trilhar com a emoção. A ajuda externa também é bem vinda e muitas vezes ela pode vir na forma de um abraço. Demorei muito tempo para entender isso, mas acabei aprendendo que o abraço não é algo necessariamente físico, ele pode vir disfarçado de uma conversa prazerosa, de um presente, de uma gentileza, de uma boa surpresa, uma grande notícia e talvez na forma em que eu mais gosto, vem nas “pequenas” coisas, como um café na cama, aquele beijo fraternal, aquele olhar onde você diz “eu estou contigo, pode contar comigo sempre, tá? Enfim, acredito que essas coisas substituem qualquer fármaco ou substância degradante, nas quais no melhor dos casos apenas vão anestesiar a dor.
O tamanho da nossa felicidade e dos nossos sonhos é impossível de ser mensurado, por que não devemos limitá-los. Acredito que seja muito saudável saber apreciar as pequenas coisas, aquelas coisas que na correria do dia a dia passam despercebidas ante nossos olhos, aquilo que quando emprestamos a nossa atenção nos causa um imenso impacto. Hoje eu penso que na verdade a maioria de nós tem muito mais do que precisa para ser feliz, então talvez seja um bom momento para tirar tudo da sua mochila, guardar de volta somente o que realmente precisa e se desfazer de todo o resto, assim sua viagem se tornará mais leve e você terá mais espaço para carregar novas experiências.
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