Quando olhou pela janela e viu... Não que já não soubesse, mas é que quando olhou de verdade pela janela viu a pequenez. Talvez isso possa parecer meio estranho e sem sentido, mas ainda sim não deixa de ser uma realidade, uma verdade independente da situação, mas como mudar a pequenez que ruge como um grande dragão vermelho usurpador e feroz, cuja maldade é tão ávida no coração?.
Quem sabe seja necessário um dragão branco, mesmo que pequeno para enfrentar um inimigo tão forte e vil? Seria bom se o pequeno sábio, aquele que também pode ser chamado de fortaleza do mar ou simplesmente Merlin, tal qual é narrado por Maria Nazareth Alvim de Barros, poderia este usar suas palavras tão sensatas para explicar e confortar os que necessitam de entendimento nos dias atuais... Sobre como o trono foi usurpado do seu verdadeiro herdeiro [Obviamente, uma vez que outra é bom ter uma noção dos planos... Algo do tipo qual é “a ideia?”].
Para podermos nos precaver dos usurpadores e também elevarmos a nossa condição humana. Elevarmos a frequência do pensamento para além das frivolidades, para além daquilo que nos reduz e que compõe de alguma maneira a situação do ser humano..
Então olhe e veja, pense e reflita, pois o tempo um dia acaba, um dia se esvai. Certa está a ampulheta, que marca cada dobra do tempo, como a quem cobra uma dívida impagável. [... Na verdade é difícil, mas não impagável, é temeroso, mas não impagável]. A maneira de pagar a “conta” é reduzir a mediocridade, diminuir a pequenez e retribuir o “mal” de forma que lhe seja compreensível que na verdade o que lhe foi feito foi o “bem”.
Existe uma confusão daquilo que o indivíduo acredita que é correto e o que lhe faz bem. Aproveitando o discorrer das nossas metáforas e analogias multifacetadas entre fábulas e contos filosóficos, verificamos que nem tudo que deveria lhe fazer mal realmente lhe fará mal, pois, como diria Zaratustra: “Quando foi que algum dragão morreu devido à picada de uma cobra?”.
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