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Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025

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Carreata de Javier Milei na Argentina termina em confronto e retirada do presidente

Manifestantes atiraram objetos contra o veículo; paralelamente, novos áudios reforçam denúncias de corrupção envolvendo nomes próximos ao governo argentino

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Carreata de Javier Milei na Argentina termina em confronto e retirada do presidente
Juan Mabromata / AFP
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O presidente da Argentina, Javier Milei, foi retirado de uma carreata realizada na quarta-feira (27), em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires, após manifestantes atirarem pedras e garrafas contra o veículo em que ele estava. O ato fazia parte de atividades do partido A Liberdade Avança. De acordo com o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, não houve feridos.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Milei acenando da caçamba da caminhonete momentos antes do ataque, além de registros da dispersão após o início do tumulto. O deputado José Luis Espert, que acompanhava o cortejo, deixou o local em uma motocicleta, sem capacete. Em entrevista ao canal TN, ele acusou militantes ligados ao kirchnerismo de liderarem a ação e relatou que uma fotógrafa foi atingida por uma pedra.

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Após o episódio, Milei publicou uma mensagem na rede social X, criticando adversários políticos e afirmando que a violência demonstrava a falta de propostas de seus opositores.

Paralelamente ao incidente, veículos da imprensa argentina divulgaram novos áudios relacionados a investigações de corrupção na Agência Nacional de Deficiência (ANDIS). As gravações, atribuídas ao ex-diretor do órgão, Diego Spagnuolo, mencionam Karina Milei, secretária-geral da Presidência e irmã do presidente, e Eduardo “Lule” Menem, subsecretário de Gestão Institucional. Segundo Spagnuolo, haveria um esquema de cobrança de propina em contratos da área de saúde, com valores que, segundo ele, poderiam variar entre US$ 500 mil e US$ 800 mil mensais.

O caso já é investigado pela Justiça, que realizou buscas na semana passada. Spagnuolo, afastado do cargo pouco antes da operação, afirma que Karina Milei e Menem teriam participação direta no esquema, algo que a presidência nega.

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