Segundo a secretária de Assistência Social, Luciane de Passos, uma força-tarefa vem sendo realizada para checar a autenticidade dos cadastros.
“Não podemos aceitar que pessoas que não estão dentro dos critérios recebam e tirem de outras que precisem”, afirmou.
De acordo com a pasta, cerca de 3.700 pessoas se autodeclararam em situação de rua na capital catarinense, mas apenas 1.700 tiveram a condição confirmada após verificação.
Passos reforçou que o Cadastro Único precisa ser atualizado a cada dois anos ou sempre que houver mudança na situação do beneficiário.
“Ao fazer o cadastro, a pessoa poderia estar em vulnerabilidade, mas hoje não. Precisamos identificar isso de forma responsável. Não estamos aqui para cortar benefício de quem precisa”, explicou.
A checagem é feita cruzando informações de serviços públicos, como a Passarela da Cidadania e o Centro POP. Desde 4 de agosto, está em andamento um chamamento público para que pessoas em situação de rua confirmem sua vulnerabilidade. A ação vai até sexta-feira (15), e quem não comparecer terá o benefício suspenso, podendo retomá-lo se comprovar necessidade posteriormente.
No caso da moradora de Jurerê, a penalidade foi apenas o corte imediato do benefício, sem outras sanções.
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