Escutamos muito por aí “tenha empatia” que temos como definição: “ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias” e também “tenha compaixão” que temos como definição: sentimento de pesar, de tristeza causada pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece. Lindo na teoria, o desafio é colocar em prática, e principalmente em um momento de discussão, na hora “da raiva” e aí entra a sabedoria, a inteligência emocional, aquele famoso “respira e conta até três” e sim, todas essas técnicas ajudam e é necessário colocar em prática, nossa saúde mental agradece.
Precisamos entender que falar e interagir com o outro dá trabalho, exige esforço, empenho, compreensão e coração aberto para aceitar que somos diferentes e estamos em momentos diferentes.
Se fizéssemos o que Deus diz, com certeza o mundo estaria melhor, nesses versículos temos uma aula sobre relacionamento. “Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. "Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão. (Mateus 7: 1-6).
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros” (Rm 12:15-16), guarde essa passagem bíblica e coloque em pratica na sua vida, pois as pessoas não vão lembrar das palavras que você disse mas sim como você as fez se sentir. Pense nisso!
Antes de julgar a atitude de outra pessoa (que você considera errada), preste atenção nos sinais, na forma como você entendeu a mensagem, se viu com os próprios olhos, se alguém te contou. Muitas vezes as próprias influências do meio podem distorcer a cena. Nem tudo que você vê e ouve realmente se trata da verdade da outra pessoa. Quem comunica pode ter uma intenção e quem recebe a mensagem (dependendo até de seu estado emocional), pode entender de outra forma. Errado, ou certo, quem é capaz de julgar? Quem é perfeito para julgar o outro? Somente Deus, e Ele julga, mas diferente do homem, nem Deus que tem o poder e a soberania sobre toda a Terra, “joga na nossa cara os nossos erros”, então quem somos nós para atirarmos a primeira pedra?
Não de trata de ser conivente com os erros de uma pessoa quando ela os comete, não se trata de concordar com as suas atitudes, mas sim de respeitar a pessoa, respeitar a sua imperfeição e tentar ajudá-la se possível ao invés de condená-la.
Somos todos imperfeitos, pessoas com problemas e vulnerabilidades, em algum momento você pode estar no lugar daquele que é julgado. Podemos resumir tudo isso em uma frase: Não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você!
Desejamos uma feliz semana!
Com carinho,
Luísa e Débora
Aviso: as opiniões dos colunistas não refletem necessariamente as mesmas da TVGO Guaíba Online.
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