Muitos ideais, assim como os símbolos, vêm sendo distorcidos e pervertidos por aqueles que querem “descreditar” ou, pior ainda, por aqueles que querem usufruir do “poder” que advém deles, pois possuem pleno conhecimento de sua energia.
Com isso, os símbolos e os ideais acabam perdendo seus valores e suas origens, até mesmo para aqueles que os criaram. Um “pequeno exemplo” de simbolismo e ideal é o holocausto de Hitler. Uma total distorção da realidade, valores e crenças.” [...] Você não pode cruzar o mar”, “você não pode vir” (Gardner, 2003) - Cerimônia Wicca, para deter o avanço do monstro e arauto do holocausto. Isso me lembra de uma coisa: “Você não vai passar”. (Gandalf) - [Observa-se neste momento uma pequena alusão onde a vida imita a arte e vice-versa, cujos fatos aconteceram quase que concomitantemente e a julgar por um velho de chapéu pontudo e uma reunião Wicca, onde ambos tentam deter monstros, as semelhanças são gigantescas].
O mundo é feito de ideais e com elas vêm os símbolos, que são a representação daquilo em que acreditamos. Em referência a uma produção artística, tendo o processo de criação como de suma importância, pois complementa e integra a obra subjetivamente, uma vez que estão inseridas todas as questões psíquicas e físicas do autor - claro que isso não é uma regra.
Os ideais também são compostos de processos, tendo eles início, meio e fim. Não me atenho a razões por menores que sejam o uso da arbitrariedade para impor uma ideia, mas sim de fatos. Contudo, infelizmente se fôssemos para uma guerra, não usaríamos um buquê de rosas.
Um ideal para todos não se faz sozinho, é necessário fazer certas alianças, tipo uma “sociedade do ideal”. Ora, não seria inteligente acreditar que o poder está na mão de um só e com certeza é mais que nove. Desta forma é preciso agradar a gregos e troianos. Simplificar o que de fato não é simples não é o ângulo mais adequado para se posicionar neste palco. É preciso uma visão mais holística. Enxergar o mundo como um tecnocrata por um pequeno instante, o mínimo que puder, para assim compreendermos os shows a que nos propiciamos.
Aos resultados, mesmo que sejam positivos em questões específicas, como o bem comum ou algo mais precioso, seria muito contraditório se eu dissesse que os meios justificam os fins [No melhor estilo de Maquiavel... Sobre aquilo que ninguém gosta de falar], se não levássemos em conta o processo contido em cada ideal e simbologia.
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