“Artigo I - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade”. Este é o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele mostra a importância da liberdade e igualdade entre todos os seres humanos. A ideia é que independente de onde você nasceu, da cultura a qual esta inserido, da religião praticada, do posicionamento político ou qualquer outro fator, você deve ser respeitado e procurar viver em harmonia.
É difícil dizer exatamente onde surgiu o termo “terrorismo”, mas devido a sua massiva utilização para classificar alguns atos mais recentes na história, infelizmente fez com que todos nós ficássemos familiarizados com o termo. Em um conceito mais amplo, “terrorismo” é a pratica de violência física ou psicológica contra vítimas inocentes. Por trás desses atos podem ser usados como motivações diversos fatores, como a politica, a xenofobia, a intolerância religiosa, o racismo, disputa territorial, dentre outros.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 21 de agosto como o Dia internacional de recordação e homenagem às vitimas do terrorismo. Podemos verificar ao longo da história, que esses atos também são resultados de retaliações, respostas a ataques em casos de guerras ou conflitos internos de cada nação. Aqui no Brasil temos algumas amostras disso em ataques realizados pelo crime organizado, portanto não devemos cometer o terrível erro de achar que terrorismo “é coisa de muçulmano”. Devemos ter a sabedoria de perceber que a maioria dessas pessoas são vitimas de um governo opressor e tirano e poucos tem a sorte de conseguir exilar-se em outro país.
Abaixo segue um trecho de um artigo publicado no site da ONU (texto completo neste link).
As vítimas só podem se recuperar e enfrentar seu trauma por meio de suporte multidimensional de longo prazo, incluindo físico, psicológico, social e financeiro, a fim de se curar e viver com dignidade.
Vamos aproveitar essa data para pensarmos mais sobre os nossos pequenos atos de intolerância, sejam eles em função de alguma religião, etnia, sotaque, ideais políticos, etc. Somos uma grande família espalhada pelo mundo, brigamos como irmãos, mas no final das contas o amor e o respeito entre os povos deve ser o elo forte nessa corrente.
Veiculação de conteúdo: Guaíba Online não responde ou emite juízo de valor sobre a opinião de seus colunistas. Os colaboradores são autores independentes convidados pelo portal. As visões de colunistas podem não refletir necessariamente as mesmas da plataforma Guaíba Online.
Comentários: