Após 60 dias de greve, docentes das universidades e institutos federais chegaram a um acordo com o governo federal, pondo fim à paralisação. O termo de acordo será assinado na próxima quarta-feira (26 de junho) e prevê a desmobilização da greve até o dia 3 de julho.
Apesar de reconhecer que as propostas governamentais "não atendem plenamente às demandas da categoria", o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) ressalta que os termos do acordo "refletem avanços conquistados graças à força da mobilização". O sindicato também afirma que "a conjuntura atual aponta para os limites do processo negocial", o que levou à decisão de encerrar a greve.
Reajuste salarial e outras medidas
O acordo prevê a reposição das perdas salariais acumuladas desde 2019, a ser implementada em três parcelas: 4,5% em janeiro de 2025, 3% em maio de 2025 e 4,5% em janeiro de 2026. Além disso, o acordo inclui medidas como a regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os docentes, a valorização da carreira docente e a destinação de recursos para pesquisa e extensão.
O impacto da greve
A greve dos docentes impactou o funcionamento das universidades e institutos federais em todo o país, com a suspensão de aulas, pesquisas e serviços administrativos. O movimento reivindicava reajuste salarial, melhores condições de trabalho e investimento na educação pública.
O futuro da educação federal
Com o fim da greve, as atividades nas instituições federais devem voltar a se normalizar gradativamente. No entanto, o Andes-SN afirma que a luta por melhores condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade continuará.
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