O Sindicato dos Professores do Município de Guaíba realizou uma manifestação, na segunda-feira (27), em frente ao prédio da prefeitura de Guaíba, para cobrar a solução da defasagem salarial da categoria, a qual o órgão alega já ser de 44%. O prefeito Marcelo Maranata, a vice Claudinha Jardim e a Secretária de Educação, Magda Ramos, receberam os responsáveis para ouvir a reivindicação.
Sem proposta formal do executivo, após o evento, o sindicato informou que, a partir de 1° de março, a categoria entrará em greve parcial, com atendimento aos alunos somente duas horas por dia - no turno da manhã das 8h às 10h e no turno da tarde das 13h às 15h (ou 2h conforme o horário de entrada da escola à tarde). A Educação de Jovens e Adultos vai operar com redução da jornada para 1h e 30min, atendendo os alunos das 18h30 às 20h.
Ainda, segundo o sindicado, nos mesmos dias da greve parcial, os profissionais farão “rodízios de escolas para protesto pacífico em frente à Prefeitura” nas duas horas em que não estarão com alunos, levando cartazes, cadeiras, e protestando em formato de vigília acampamento.
Uma nova paralisação geral e reunião com o executivo está marcada para o dia 10 de março, às 14 horas, para formalização de proposta à categoria e, na sequência, uma nova assembleia geral dos professores às 16 horas.
O que diz a Prefeitura de Guaíba
Veja a nota do executivo municipal enviada ao Grupo Guaíba Online:
“Nosso governo sempre primou pelo diálogo, e neste ano não será diferente. Como todas sabem a data base (dissídio) para o reajuste dos servidores municipais é o mês de março de cada ano. Nos últimos dias aconteceram as assembleias gerais, tanto dos servidores do quadro geral, como dos professores, e nos próximos dias nos reuniremos com cada um dos sindicatos para darmos início às negociações.”
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