Previsão meteorológica indica que o Rio Grande do Sul enfrentará uma sequência de dias com fortes chuvas entre esta terça-feira (17) e sexta-feira (20), com acumulados que podem superar a média histórica de precipitação para o mês de junho em diversas regiões do Estado. Nas Missões e no Oeste gaúcho, por exemplo, a expectativa é de até 300 milímetros de chuva em apenas 24 horas, mais do que o dobro da média mensal de 140 mm. Na Região Metropolitana, os volumes podem alcançar 200 mm, enquanto em áreas do Centro e do Norte são esperados entre 100 e 150 mm.
Segundo a Climatempo, a instabilidade é causada por uma área de baixa pressão atmosférica combinada a um cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera, sistema que favorece a formação de nuvens carregadas. Além das chuvas, o cenário inclui riscos de temporais com raios, ventos intensos entre 60 e 90 km/h e possibilidade de granizo.

A Defesa Civil do Estado reforçou o alerta para a população, destacando a possibilidade de alagamentos em áreas urbanas, transbordamento de córregos e elevação do nível de rios. Entre os rios que estão em monitoramento com risco de inundação estão o Ibirapuitã (em Alegrete), o Santa Maria (em Rosário do Sul) e o Jacuí (em Cachoeira do Sul).
Na tarde de segunda-feira (16), a Defesa Civil estadual reuniu efetivo e forças de resposta para coordenar ações preventivas e orientar os municípios com potencial de impacto. Planos de Contingência foram ativados em diversas localidades.

Durante a terça-feira (17), os maiores volumes devem se concentrar no Noroeste, no Centro e na Região das Missões, com acumulados variando entre 80 e 90 mm/dia. Já na quarta-feira (18), a previsão é de continuidade das chuvas em praticamente todo o Estado, podendo alcançar 120 mm/dia em pontos isolados. Na quinta-feira (19), o tempo permanece instável, com acumulados expressivos no Norte, e, na sexta-feira (20), o cenário ainda é de instabilidade, especialmente nas regiões Sul, Norte e da Serra.
A população é orientada a acompanhar os avisos da Defesa Civil por canais oficiais e adotar medidas preventivas, como revisão de calhas e telhados, atenção a áreas de risco e elaboração de planos de evacuação. A escala de alertas segue um padrão de cinco níveis, do verde (normalidade) ao roxo (ação imediata), com recomendações específicas para cada situação.
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