A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou na segunda-feira (19) cinco novos casos de mpox no Rio Grande do Sul. Os registros foram identificados em Porto Alegre, Gravataí e Passo Fundo.
De acordo com a SES, todos os casos detectados correspondem à cepa anterior do vírus, diferente da nova variante que motivou a declaração de emergência sanitária global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A mpox, zoonose viral transmitida entre pessoas e animais, apresentou maior incidência em Porto Alegre, com três casos confirmados. A capital gaúcha também registrou casos importados de outras regiões do país e do exterior.
Em Passo Fundo, o paciente relatou viagem a São Paulo e procurou atendimento médico após o retorno. Já em Gravataí, o caso foi notificado em janeiro e o paciente encontra-se recuperado.
As autoridades de saúde reforçam a importância de buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas como febre, dores de cabeça, erupções cutâneas e linfadenopatia. A mpox é uma doença autolimitada, mas o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são essenciais para evitar complicações.
Sobre a mpox
A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença infecciosa causada por um vírus da família Orthopoxvirus. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com lesões, fluidos corporais infectados, gotículas respiratórias e materiais contaminados.
O atual surto de mpox, iniciado em 2022, tem sido caracterizado por um número crescente de casos em diversos países, incluindo o Brasil. A OMS declarou emergência de saúde pública de importância internacional em julho de 2022 devido à rápida disseminação da doença e à sua associação com eventos sociais e viagens internacionais.
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