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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025

🚔 Segurança e Polícia

Família mantém mulher morta dentro de casa acreditando em “possível ressurreição”, em MG.

Morte foi constatada por uma médica da cidade, que atestou o óbito no local, mas não conseguiu determinar a causa exata.

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Família mantém mulher morta dentro de casa acreditando em “possível ressurreição”, em MG.
Reprodução / Redes Sociais/ Porto Alegre 24 horas
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Santa Maria do Salto, uma pacata cidade com menos de 5 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, foi palco de um episódio inusitado e envolto em mistério nesta semana. O corpo de uma mulher de 57 anos, que faleceu na madrugada da última quinta-feira (12), permanece na casa da família, no bairro Baixada, após seus familiares se recusarem a liberar o sepultamento por razões religiosas.

Entenda o caso

A morte foi constatada por uma médica da cidade, que atestou o óbito no local, mas não conseguiu determinar a causa exata. A suspeita é de que a mulher tenha falecido em decorrência de um câncer não tratado. Apesar disso, a recusa em prosseguir com os procedimentos funerários despertou a curiosidade e preocupação dos moradores. A Polícia Civil esteve no local e confirmou que não havia sinais de violência ou indícios de crime na residência. Já a Polícia Militar tentou abordar a família para obter mais informações, mas não foi recebida.

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O episódio gerou grande comoção na pequena cidade de Santa Maria do Salto. A notícia se espalhou rapidamente, levando dezenas de moradores a se aglomerarem em frente à casa, em busca de respostas para a situação que desafia os costumes locais.

Nas redes sociais, especulações e debates emergiram sobre o motivo religioso por trás da decisão da família. Há rumores de que a atitude seria fundamentada no cumprimento de uma profecia, o que levantou discussões sobre como crenças podem impactar decisões tão delicadas.

Corpo permanece no local

Até a manhã desta sexta-feira (13), o corpo da mulher ainda permanecia na casa, sob os cuidados da família. Autoridades locais seguem monitorando a situação, mas evitam intervenções que possam desrespeitar as crenças da família ou agravar as tensões. Embora as autoridades tenham adotado uma postura cautelosa, a permanência do corpo em um ambiente doméstico pode levantar preocupações relacionadas à saúde pública.

 

FONTE/CRÉDITOS: Kawane Licheski/ Porto Alegre 24 horas
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