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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025

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Operação Mafiusi investiga esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC com nomes do agronegócio e entretenimento.

A PF deflagrou a Operação Mafiusi para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o PCC. Entre os citados estão o pastor Valdemiro Santiago, o cantor Gusttavo Lima e o patrono da escola Salgueiro, Adilsinho. A investigação aponta transações financeiras suspeitas e conexões com organizações criminosas internacionais.

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Por TVGO - Redação
Operação Mafiusi investiga esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC com nomes do agronegócio e entretenimento.
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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (14), a Operação Mafiusi com o objetivo de desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o PCC (Primeiro Comando da Capital). Conhecida como a "Lava Jato do PCC", a investigação revelou indícios de que contas ligadas a figuras públicas, como o pastor Valdemiro Santiago, o cantor Gusttavo Lima e o patrono da escola de samba carioca Salgueiro, Adilson Oliveira Coutinho Filho (Adilsinho), estariam sendo utilizadas em transações financeiras suspeitas.

De acordo com informações do colunista Fausto Macedo, do Estadão, as movimentações bancárias rastreadas pela PF indicam que os mencionados estariam relacionados a transações atípicas, embora até o momento nenhum deles tenha sido formalmente indiciado. A investigação levanta a possibilidade de que esses nomes tenham sido utilizados em esquemas de movimentação de recursos ilícitos.

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O pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, aparece na investigação devido a menções em transações financeiras suspeitas. A delação de Marco José de Oliveira, empresário vinculado ao PCC, sugere que a igreja pode ter sido usada para movimentar dinheiro de origem criminosa. Já o cantor Gusttavo Lima é citado em uma movimentação financeira relacionada à sua empresa, Balada Eventos e Produções Ltda, e à compra de uma aeronave, o que a PF investiga se tem conexão com recursos de empresas sob investigação.

Por sua vez, Adilsinho, patrono da escola de samba Salgueiro, tem seu nome vinculado a transações de uma companhia que movimentou mais de R$ 9,2 milhões, e a PF apura possíveis vínculos com o sistema financeiro operado pelo PCC.

O esquema investigado pela PF envolvia empresas de fachada e transações entre diversos setores, como turismo, combustíveis, agronegócio, carros e eventos musicais. Além disso, as investigações indicam conexões internacionais com organizações criminosas como a Máfia dos Bálcãs e a 'Ndrangheta, da Itália.

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