Pessoas diagnosticadas com alcoolismo em estágio avançado podem ter acesso a um benefício do INSS no valor de um salário mínimo (R$ 1.518,00 em 2025). A medida reforça o entendimento de que o alcoolismo é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Justiça brasileira, e não uma questão de “fraqueza de caráter”.
De acordo com a OMS, o alcoolismo é classificado como um transtorno mental e comportamental, registrado no Código Internacional de Doenças (CID-10). A condição pode levar a danos físicos e mentais graves, além de incapacitar o indivíduo para o trabalho.
No entanto, o benefício só é concedido após perícia médica do INSS comprovar que o cidadão está temporária ou permanentemente incapaz de exercer atividades laborais. Ou seja, o vício por si só não basta: é necessário comprovar a perda de funcionalidade decorrente do transtorno.
O caso serve de alerta sobre os riscos do consumo excessivo de álcool, que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da classe social, profissão ou crença — gerando impactos profundos para o indivíduo, para a família e para o sistema de seguridade social.
Comentários: