Um homem de 33 anos, residente na área central de Venâncio Aires (RS), faleceu devido à leptospirose. Este é o segundo óbito confirmado pela doença nos últimos dias no Rio Grande do Sul, que enfrenta temporais e enchentes desde o final de abril.
A prefeitura de Venâncio Aires divulgou a confirmação do óbito em comunicado oficial. Segundo o informe, familiares relataram que o homem teve contato com águas de enchentes, tomando precauções como o uso de botas.
O município também registrou dois casos adicionais de leptospirose, cujos pacientes já se recuperaram. O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi) de Venâncio Aires aguarda os resultados de 23 investigações laboratoriais neste mês, conforme informado pela prefeitura.
A primeira morte foi registrada em Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das áreas mais impactadas pelas enchentes. Um homem de 67 anos faleceu na última sexta-feira (17) devido à infecção, com a confirmação do óbito ocorrendo no domingo (19) pela secretaria municipal de saúde.
A vigilância sanitária de Venâncio Aires orienta a população a buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas de leptospirose, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares (principalmente nas panturrilhas) e calafrios. Os sintomas geralmente aparecem de cinco a 14 dias após a infecção, podendo surgir até 30 dias depois. O tratamento é iniciado diante da suspeita da doença, baseado nos sintomas e no histórico de exposição ao risco nos últimos 30 dias.
A leptospirose, causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente transmitida pelo contato com água ou solo contaminados, é uma preocupação significativa para as autoridades sanitárias no Rio Grande do Sul, especialmente em períodos de enchentes.
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