Nesta terça-feira (19/11), a Polícia Federal (PF) iniciou a Operação Contragolpe, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o Judiciário. A operação contou com a colaboração do Exército Brasileiro e teve ações nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.
A operação resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas militares de elite e ex-militares, conhecidos como “kids pretos”, termo utilizado para descrever especialistas em operações especiais do Exército. Os presos incluem o coronel Hélio Ferreira Lima, que comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus e foi destituído do cargo em fevereiro de 2023, e o general Mário Fernandes, ex-ministro interino da Secretaria-Geral e assessor do deputado Eduardo Pazuello.
Além deles, também foram presos Rafael Martins de Oliveira, major das Forças Especiais do Exército, acusado de negociar o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília, e o major Rodrigo Bezerra de Azevedo. O único civil preso foi o policial federal Wladimir Matos Soares. As investigações seguem em andamento para desmantelar a organização criminosa e apurar os detalhes do plano golpista.
A operação ocorre em um contexto de crescente tensão política no Brasil e busca garantir a estabilidade das instituições democráticas do país.
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