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Domingo, 26 de Outubro de 2025

🚔 Segurança e Justiça

Youtuber Capitão Hunter é preso por suspeita de exploração sexual e estupro de vulnerável

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o youtuber João Paulo Manoel, conhecido como "Capitão Hunter" e com mais de 1 milhão de seguidores, nesta quarta-feira (22).

TVGO - Redação
Por TVGO - Redação
Youtuber Capitão Hunter é preso por suspeita de exploração sexual e estupro de vulnerável
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A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quarta-feira (22), o youtuber João Paulo Manoel, conhecido em suas redes sociais como "Capitão Hunter". Focado no universo Pokémon, o criador de conteúdo possui mais de 1 milhão de seguidores e é alvo de um inquérito que apura a denúncia de exploração sexual de crianças e adolescentes, tipificada no Código de Processo Penal como estupro de vulnerável e produção de cenas de pornografia.

A prisão temporária de João Paulo foi decretada pelo juiz da Vara especializada em crimes contra a criança e o adolescente do estado do Rio de Janeiro, após a denúncia da família de uma menina de 13 anos. A vítima mantinha contato com o youtuber por meio de aplicativos como Discord e WhatsApp.

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Segundo a denúncia apurada pela polícia carioca, o youtuber utilizava as redes sociais para exibir suas partes íntimas para menores de idade e, em troca, exigia que eles também mostrassem seus corpos. A menina de 13 anos narrou à Polícia Civil ter recebido vídeos chamadas nas quais o youtuber mostrou seu pênis e pediu para que ela mostrasse "alguma parte íntima".

Mensagens interceptadas pela família da vítima revelam o método de coação psicológica utilizado, em que o youtuber tentava normalizar a prática: "Amigos fazem isso, mostram a bunda um para o outro, isso são coisas de amigos e você é minha melhor amiga”, teria escrito ele.

No inquérito, a polícia descreve João Paulo como "um abusador com elevado grau de periculosidade, atraindo crianças e adolescentes por meio de um perfil mentiroso para que ganhe a confiança dos vulneráveis e passe a assediá-las e coagi-las à prática de atos libidinosos".

A reportagem do g1 tentou contato com a defesa do youtuber, mas não obteve sucesso até o momento da publicação.

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