“Mesmo quando falamos de fadas, semideuses e monstros, estamos falando de nós. Dos seres terríveis e maravilhosos que a nossa existência abriga”
Comecei escrevendo sobre mim. Descobri, nas primeiras linhas, que era um tanto incapaz de ser sincero. Me expor era algo que eu não sabia fazer. A solução então foi, ao invés de falar de mim, falar "dele". E ele, por não ser eu, era livre para ser a criatura estranha que quisesse.
Foi como comecei a escrever contos: com a quimera humana que eu não admitia ser. Com chifre, cauda, asas e muito medo.
Eu já não tenho mais medo. Já voamos daquele lugar faz tempo.
Mas a gente tem sempre mais seres e monstros para explorar. Os que flagramos em nós e os que vemos nos outros. De caçar esses seres que se escondem nas pessoas e habitam seu imaginário, que nasceu o "7 Contos de Humanidade Fantástica", livro que estarei lançando no próximo dia 04/08.
As pessoas me perguntam sobre o que é o livro e eu, deduzindo que falam dos temas, explico das fadas, anjos, ET’s e demônios. E também falo do amor, da sociedade, da amizade...
Mas isso tudo, na verdade, é do que o livro trata e não do que ele é.
Eu diria que ele é, principalmente, sobre abraçar as verdades, complexidas e, principalmente, falhas.
Pois a gente falha muito em escrever, sabe? A gente erra. A gente se perde. A gente duvida e cansa. Então este o livro é também sobre acreditar, sonhar e, sonhando, realizar. Apesar de qualquer cansaço.
É difícil falar para vocês deste sonho sem ficar emocional. Mas somos feitos de emoção, não é? Então tá tudo certo!
Fica aqui o convite — emocionado como deve ser — para cada um que me acompanha nesta coluna, que me deem a alegria de visitar também as páginas do livro que logo lançarei. E nesse tal lugar de verdades e fantasias, celebrar nossas estranhices. Nosssa vulnerabilidade. Nossos triunfos e falhas!
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