Na manhã de terça-feira (22) uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com apoio da Corregedoria-Geral e Inteligência da Susepe, cumpriu mandados de busca e apreensão na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba Julieta Balestro.
Trata-se de uma investigação para coibir crimes de corrupção contra a administração pública. O alvo é um agente penitenciário do presídio que, segundo a investigação, comanda um esquema de negociação e fornecimento de celulares para detentas ligadas a facções criminosas que exercem posição de liderança na casa prisional. O servidor proporcionava vantagens às mulheres e, segundo o MP, também teria feito transferências internas para que apenas protegidas por ele pudessem dominar determinadas galerias.
O MP aponta em sua investigação que o agente penitenciário agia de tal forma há pelo menos um ano. O nome do funcionário não foi divulgado. Foram apreendidos celulares e carregadores, drogas e documentos que possam ter relação com os delitos praticados pelo investigado. O nome da operação, Vis a Vis, faz referência ao seriado de mesmo nome, disponível em uma plataforma de streaming, que trata de uma prisão feminina.
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